China mira mercado tailandês; estratégia ganha força após aumento de IPI no Brasil


Após sofrer com o aumento de impostos no Brasil, as gigantes automotivas da China miram a um novo mercado. O alvo da vez é a Tailândia, peça-chave na conquista do Sudeste da Ásia, em franca ascenção neste setor. Por isso, algumas empresas já cogitam abrir fábricas naquele país, a fim de abastecer também Indonésia, Laos, Camboja, entre outras nações da região.

O primeiro investidor chinês já aparece na Tailândia. Segundo a agência de notícias asiática Xinhua, trata-se da DongFeng, que inicia as operações em uma fábrica por lá no próximo mês. A região escolhida fica a 100 km da capital Bangcoc, em uma cidade com incetivos fiscais para diversas áreas da indústria. Lá serão feitos caminhões pela em regime CKD, com peças oriundas da China. Hoje, os veículos vêm em kits pré-fabricados e vendem cerca de três mil unidades anuais.

Com o sucesso de veículos comerciais, a DongFeng, que é parceira da PSA na China, já cogita produzir automóveis por lá. No entanto, não está sozinha. Nos próximos meses, Chang’an (aqui chega com os utilitários Chana), FAW (aliada da Volkswagen) e Chery estão entre os interessados em investir na Tailândia. Esta última fala em produzir pelo menos quatro produtos por lá.

Um dos focos das grandes empresas está na criação da Área Comercial Comum Asiática, similar à União Europeia, que deve ser criada em 2015. Com a mão-de-obra mais em conta, a Tailândia passaria a fornecer produtos também para Índia, Oriente Médio e até para a própria China. O único empecilho são os impostos altos do País, que encarecem demais os automóveis para o público local, algo bastante parecido com o que acontece no Brasil.

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